Especialmente no que se refere aos setores da economia que mais contribuem para o desenvolvimento público e privado, a busca pelo ineditismo passou a ser uma estratégia fundamental aos que buscam se manter competitivos no mercado.
Mas, afinal, quando se fala em inovação tecnológica – foco do Pacto Alegre -, sobre o que estamos nos referindo?
Na definição de “O Manual de Oslo”, principal fonte internacional de diretrizes para coleta e uso de dados sobre atividades inovadoras, o termo diz respeito ao: “produto ou processo que se difere significativamente dos produtos ou processos anteriores e que foi disponibilizado para usuários em potencial (produto) ou colocado em uso (processo)”.
Para se ter uma ideia de que este é um conceito que vem sendo gestado há tempo, a primeira edição desta obra data de 1990, e foi feita a partir de estudo realizado pela Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD).
A versão brasileira foi publicada apenas em 2018, por iniciativa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Inovação no contexto atual
Quando uma ideia é implementada com o objetivo de melhorar ou substituir alguma metodologia, produto ou serviço, ela se encaixa no atual conceito de inovação. Porém, não basta criar e implementar melhorias: estas precisam gerar valor para o negócio.
Este processo deixou de ser opcional e passou a representar um desafio constante para que as empresas se mantenham competitivas.
Isso ocorre porque, com a multiplicação das possibilidades, os consumidores ganharam papel de protagonistas de suas escolhas e a concorrência aumentou na mesma proporção dos avanços tecnológicos.
Acompanhar este movimento tornou-se o principal desafio das organizações hoje em dia, pois os clientes mais rigorosos exigem também modelos de trabalho focados na comunicação clara e rápida entre as partes.
Nessas circunstâncias, a transparência nos procedimentos (pautados pelas práticas de ESG) passou a ser obrigatória.
Mudanças nos modelos de trabalho
Antes de tudo, é preciso que a empresa dê condições para que as equipes encontrem seus próprios caminhos de desenvolvimento de ideias.
Mais do que proporcionar as ferramentas e contratar o time ideal, é preciso capacitar as pessoas e habilitá-las a utilizar esses recursos. Dessa forma, multiplicar a cultura de inovação em todos os setores da empresa.
Por isso, a inovação começa antes da compra de novas máquinas e softwares, mas na escolha de seus profissionais.
Inclusive, os próprios meios de seleção sofreram importantes alterações nos últimos anos com a inclusão das redes sociais, especialmente o LinkedIn, que permite a inversão da antiga lógica das contratações.
Hoje, o empregador busca os talentos e não fica preso apenas aos currículos que chegam até ele.
Tipos de inovação
O conceito de inovação contém alguns recortes. Segundo a mais recente atualização do Manual de Oslo, ela pode ocorrer no contexto de processo ou de resultado.
Ou seja, pode melhorar a forma como o produto ou serviço é realizado ou trazer mais eficiência para a empresa.
Inovação de produto:
é um produto ou serviço novo ou aprimorado que difere significativamente dos bens ou serviços anteriores da empresa e que foram introduzidos no mercado.
Inovação de processo:
é um processo de negócios novo ou aprimorado para uma ou mais funções de negócios da empresa que diferem significativamente de seus processos de negócios anteriores e que foi colocado em uso na empresa.
Por que a inovação é tão importante
Quanto mais as empresas inovam mais, mais elas crescem. Além disso, a atualização de seus produtos e processos é essencial para que as companhias permaneçam em um mercado (que muda de forma cada vez mais veloz).
Entre os principais benefícios estão o alinhamento com as novas tecnologias, redução de custos, aumento da produtividade e contribuição para o meio ambiente.
Nesse sentido, as melhorias implementadas ajudam no desenvolvimento social e econômico do País, colocando-o no mesmo patamar competitivo das demais nações ao redor do mundo.
Veja também: os macrodesafios da inovação em Porto Alegre
Pacto Alegre: a inovação colaborativa transforma vidas!
Movimento estabelecido há quatro anos na Capital gaúcha, o Pacto Alegre é formado por centenas de voluntários e dezenas de representantes institucionais da quádrupla hélice (universidades, sociedade civil, poder público e iniciativa privada).
Tem como objetivo transformar Porto Alegre em um polo de inovação de classe mundial e com isso melhorar a qualidade de vida e tornar a cidade mais atrativa para empreendedores e talentos viverem e investirem.
Leia mais: veja como funciona o Pacto Alegre
Entre os projetos mais conhecidos apoiados ou induzidos pelo PACTO se encontram: o Instituto Caldeira; a renovação do Quarto Distrito; a criação da marca e símbolo oficial de POA; a reinclusão da Capital no programa global Cidades Educadoras; o projeto Cidade das Startups e o projeto Territórios Inovadores.
*conteúdo elaborado em parceria com Comunica Mais Assessoria Estretégica