O objetivo é unir as várias iniciativas em um instrumento que vai beneficiar municípios do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil
Diante da emergência climática que assola o Rio Grande do Sul, muitas empresas, startups e profissionais das áreas de Inovação e Tecnologia da Informação lançaram ideias e iniciativas no intuito de ajudar a mitigar as consequências, e também de preparar melhores ferramentas em novas calamidades. Para unir todas essas iniciativas no processo de desenvolvimento de uma ferramenta única, o Pacto Alegre vai realizar um movimento de convergência entre diversos atores, com o apoio da Procempa, da Sucesu-RS, startup Hopeful e do Gabinete de Inovação de Porto Alegre.
De acordo com Liana Rigon, Líder de Projetos Estratégicos de Inovação e Transformação Digital da Procempa, membro do GTO do Pacto Alegre e articuladora do Projeto Abrigos e Habitação, o objetivo é atender à demanda da administração pública. “Nós queremos entender quais são as dores do poder público, os grandes gargalos da gestão que, por meio de um sistema, teriam sido resolvidos de uma maneira mais simples, mais integrada e linear na prevenção das enchentes no Estado”, explica. A partir deste entendimento, o foco é desenvolver uma ferramenta eficiente e aplicável a todos os Estados do Brasil, não apenas para o RS.
Um grupo de desenvolvedores vai construir esse instrumento de gestão, articulando diversas iniciativas. A ferramenta a ser desenvolvida neste movimento vai também apoiar as operações. “Teremos como grande parceira a empresa Hopeful, startup da Tecnopuc que tem uma larga experiência em desastres, que já apoia a Sucesu na convergência de iniciativas que permitirão o desenho mais adequado desta ferramenta no apoio à administração pública”, complementa Liana.
Quanto aos apoiadores, Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc e representante da PUCRS no Pacto Alegre, entendo que esta ação, que ocorre no âmbito do Pacto Alegre, define o papel colaborativo de cada um na formação deste movimento:
“Além da startup Hopeful, a Procempa representa a área de TI do poder público municipal e homologa esse processo, que fornece as diretrizes para que esta criação conjunta possa ser absorvida pelo ambiente tecnológico das prefeituras de todo o Brasil. Já a Sucesu-RS terá a função de identificar e articular as diversas iniciativas que vão formar esse grande ambiente colaborativo de desenvolvimento de soluções, enquanto a secretaria de inovação do município fará a ativação das startups do ecossitemas”.