Atualmente, vivemos em um momento dinâmico da onde a busca por práticas mais sustentáveis transcende a opção e é uma necessidade para assegurar um futuro melhor às próximas gerações.
Nesse cenário a interseção entre inovação, tecnologia e a preservação do meio ambiente emergiu como um ponto focal nas discussões contemporâneas sobre o desenvolvimento urbano e a responsabilidade socioambiental.
O desafio global das toneladas de lixo produzidas anualmente exige ação imediata, e é nesse contexto que o conceito de “Lixo Zero” se destaca como uma abordagem essencial para repensar nossa relação com o meio ambiente.
Diante disso, o Pacto Alegre orgulhosamente apresenta o POA Sem Lixo, uma iniciativa inovadora que não só abraça o ideal de Lixo Zero, mas também catalisa a conscientização e a prática da reciclagem em Porto Alegre.
Quer saber mais sobre isso? Continue a leitura!
Inovação e Meio Ambiente: como se relacionam?
Como já é notável, a interseção entre inovação, tecnologia e preservação ambiental está com destaque nas conversas contemporâneas sobre o desenvolvimento urbano e a responsabilidade socioambiental.
Isso pois a urgência de atenuar os impactos adversos sobre nosso precioso ambiente impulsiona a evolução de novas abordagens e soluções.
É aqui que a temática ESG, com sua visão holística, se projeta como uma bússola orientadora para as empresas, buscando integrar critérios ambientais, sociais e de governança em suas operações.
A tecnologia, por sua vez, não é apenas uma ferramenta nas mãos habilidosas dos inovadores, mas um instrumento capaz de tecer conscientização na sociedade sobre a premência e importância de preservar nosso ecossistema.
Aprofunde seus conhecimentos: Inovação e meio ambiente: Por que isso é importante para as cidades modernas?
Lixo Zero: do que se trata isso, afinal?
Entender o conceito de “Lixo Zero” é adentrar em uma abordagem inovadora que vai além da ideia de eliminar completamente o descarte de resíduos.
Em essência, o termo não propõe uma utopia de 100% de redução do que é considerado lixo em nossas casas, ou seja, materiais que não podem ser reaproveitados de nenhuma forma.
Ao contrário disso, a filosofia do “Lixo Zero” está enraizada na busca incessante pelo maior aproveitamento e no encaminhamento mais adequado dos resíduos, sendo aplicada efetivamente a cerca de 90% dos itens descartados, segundo especialistas.
Os 10% restantes englobam desde restos de comida e roupas até cápsulas de café, esponjas de louça e aparelhos eletrônicos. Aqui reside o desafio de encontrar destinos apropriados para esses elementos, equilibrando a necessidade de descarte com práticas ambientalmente conscientes.
A legislação brasileira, representada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece que a responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos recai não apenas sobre fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, mas também sobre os consumidores e os responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.
Assim, a autuação de cidadãos que realizam descartes inadequados é respaldada pela lei, embora o risco de multa nem sempre seja suficiente para transformar as mentalidades.
“As pessoas têm que se sentir sensibilizadas e se motivarem a dar esse primeiro passo, querer essa mudança, tomar consciência do que precisa ser feito.” Afirma Lucas Fontes, Criador da Green Thinking
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POA Lixo Zero: conheça o projeto do Pacto Alegre
Recentemente, o projeto Green Thinking foi acolhido pelo Pacto Alegre em projeto POA Lixo Zero para incentivar a reciclagem e otimizar a gestão dos resíduos da Capital.
Durante a 8ª Reunião de Mesa do Pacto Alegre, evento que reuniu 100 pessoas, representando governo, universidade, iniciativa privada e sociedade, Lucas Fontes e Paula Moletta, da startup Green Thinking, membro do Tecnopuc, apresentaram à mesa o projeto Porto Alegre Sem Lixo, que visa atuar em diferentes frentes para tornar a capital gaúcha uma cidade lixo zero, a partir de uma melhor gestão dos resíduos que impactam o meio ambiente. A proposta foi aceita por unanimidade pela mesa e passou a integrar o Pacto Alegre.
O fórum que reúne mais de 100 entidades já soma 40 propostas, selecionadas em quase 5 anos de Pacto Alegre.
“Com este projeto, vamos tratar da circularidade e da gestão de resíduos da cidade. São temas muito importantes e a Mesa do Pacto fez bem esta leitura, aprovando por unanimidade a nossa consulta. Esta é a segunda vez que isso acontece, em oito edições”, ressalta Luiz Carlos Pinto, coordenador do Pacto Alegre.
A iniciativa começará no Tecnopuc, onde o Green Thinking está construindo o Laboratório Lixo Zero. A startup já adotou esse movimento em suas atividades e visa promover ações por todo o Tecnopuc, pela Universidade, pelo bairro e, por fim, pela cidade.
Saiba mais: Mesa do Pacto Alegre faz balanço do ano e aprova novo projeto para 2024
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Movimento estabelecido há quatro anos na Capital gaúcha, o Pacto Alegre é formado por centenas de voluntários e dezenas de representantes institucionais da quádrupla hélice (universidades, sociedade civil, poder público e iniciativa privada).
Leia mais: veja como funciona o Pacto Alegre
Entre os projetos mais conhecidos apoiados ou induzidos pelo PACTO se encontram: o Instituto Caldeira; a renovação do Quarto Distrito; a criação da marca e símbolo oficial de POA; a reinclusão da Capital no programa global Cidades Educadoras; o projeto Cidade das Startups e o projeto Territórios Inovadores.
*conteúdo elaborado em parceria com Comunica Mais Assessoria Estratégica