Referência quando o assunto é inovação, o Pacto Alegre estará presente no Prêmio ARI de Jornalismo deste ano. A parceria inédita para a mais tradicional honraria da imprensa gaúcha acontece por meio de um apoio institucional do movimento na categoria de reportagem nacional, cujo tema é Sustentabilidade, Tecnologia e Inovação. “O Pacto surgiu a partir da crença de que a inovação pode transformar a cidade. E acreditamos que os jornalistas têm um papel fundamental para mostrar ao público em geral a relevância do tema”, destaca o coordenador Luiz Carlos Pinto da Silva. A cooperação será celebrada com a participação de um representante do movimento no corpo de jurados da categoria. Nesta quinta-feira, o Head de Comunicação do Pacto Alegre, Ricardo Gomes, se reuniu com a diretoria da Associação Riograndense de Imprensa para acertar os detalhes. Na ocasião, outros projetos estratégicos foram debatidos e devem ser divulgados nas próximas semanas. “É o início de uma parceria que tem como objetivo potencializar o protagonismo da inovação na pauta dos jornalistas do Rio Grande do Sul e do Brasil”, conclui Gomes.
Outra novidade é que, pela primeira vez, o Prêmio ARI vai receber inscrições de jornalistas de todo o país. “No ano passado ampliamos a participação na categoria nacional para os ‘gaúchos desgarrados’, ou seja, aqueles que moram em outro Estado. Mas em 2023 decidimos estender para todos os jornalistas brasileiros que tenham produzido algum conteúdo que envolva sustentabilidade, tecnologia e inovação. E ter a chancela do Pacto, que é um movimento reconhecido em todo país, dá ainda mais força e credibilidade a nossa iniciativa”, conta o Presidente da Associação Riograndense de Imprensa, José Maria Rodrigues Nunes.
A conexão do Pacto Alegre com a ARI não é de hoje. É que a entidade que representa os jornalistas gaúchos faz parte da Mesa do Pacto, um fórum para acordar os principais desafios e ideias capazes de realizar a transformação da cidade, e assim, garantir a tração dos projetos.
O Pacto Alegre é um movimento que quer tornar Porto Alegre um polo de inovação de nível mundial e que, para isso, realiza projetos transformadores na cidade. Entre eles, estão: Cidade Educadora, Territórios Inovadores, Marca de POA, Instituto Caldeira e MBA em Ecossistemas de Inovação que reuniu, de forma inédita, as três universidades que formam a Aliança pela Inovaçao (UFRGS, PUCRS e Unisinos). Desde o surgimento, em 2019, se tornou case de sucesso de cooperação pela inovação: já foi tema de tese de doutorado na USP e recebe visita de representantes de outras cidades, interessados em replicar o modelo – a mais recente foi em 18 de setembro, quando uma comitiva de Goiás se reuniu com os voluntários envolvidos no Pacto.